A cidade do Rio de Janeiro está planejando uma festa de Réveillon nos moldes pré-pandêmicos, com a tradicional queima de fogos na orla e shows espalhados pela cidade. O anúncio foi feito no último dia 6 de agosto, junto com a divulgação de um documento contendo as regras que deverão ser seguidas pelas empresas interessadas em patrocinar o evento, o chamado “caderno de encargos e contrapartidas“. A prefeitura pretende selecionar até setembro as companhias que ficarão responsáveis pela criação, desenvolvimento, planejamento, execução e prestação de contas do projeto – e que poderão, em contrapartida, divulgar sua marca durante a festa.

Na virada de 2021 para 2022, os fogos de artifício devem partir de três pontos do Rio de Janeiro. Isso significa que além de Copacabana e do Flamengo, na Zona Sul, haverá a volta da queima de fogos na Igreja da Penha, na Zona Norte, o que não acontecia desde o Réveillon 2018/2019. A prefeitura também planeja montar um total de 13 palcos pela cidade, que devem atrair cerca de três milhões de pessoas com apresentações de artistas ainda a serem definidos, telões de LED e contagem regressiva para a meia-noite. A expectativa é que dois milhões fiquem concentrados na região de Copacabana, que terá três palcos: o principal na faixa de areia em frente ao Copacabana Palace, um no Leme e outro próximo à rua Santa Clara.

Entre os demais locais em que os palcos serão montados, as novidades são o Boulevard Olímpico, no Centro, e a praça Guilherme da Silveira no bairro de Bangu, na Zona Oeste. Veja a lista:

Palco 1 – PRAIA DO FLAMENGO, na altura da Rua Dois de Dezembro;
Palco 2 – PARQUE DE MADUREIRA, Praça do Samba;
Palco 3 – PENHA, IAPI da Penha;
Palco 4 – ILHA DO GOVERNADOR, na Praia da Bica;
Palco 5 – PEDRA DE GUARATIBA, na Praia da Capela;
Palco 6 – SEPETIBA, na Praia de Sepetiba;
Palco 7 – PAQUETÁ, na Praia da Moreninha;
Palco 8 – RAMOS, no Piscinão de Ramos;
Palco 9 – GAMBOA, no Boulevard Olímpico (inédito);
Palco 10 – BANGU, Praça Guilherme da Silveira (inédito).

Réveillon depende da situação epidemiológica do Rio

O início do planejamento do Réveillon não garante que as comemorações realmente acontecerão no próximo 31 de dezembro. A Riotur, agência de turismo do município, alertou que a festa de ano novo está condicionada ao cenário epidemiológico do Rio de Janeiro e pode ser cancelada caso o número de casos e mortes por Covid-19 aumente. No ano passado, por exemplo, a pandemia fez com que a virada não tivesse queima de fogos ou a presença de público nas praias.

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Atualmente, a capital fluminense já vacinou 80% dos cariocas elegíveis com a primeira dose da vacina, mas o avanço da variante Delta vem sendo motivo de preocupação. Segundo relatório da Secretaria Estadual de Saúde publicado nesta segunda-feira (16), essa mutação mais contagiosa do coronavírus já é a mais encontrada entre as amostras coletadas em pacientes do estado.

Reabertura do Rio começa em setembro 

Plano de flexibilização
Plano de flexibilização das restrições em decorrência da COvid-19 ocorre em três etapas, a partir do dia 2 de setembro. Crédito: Prefeitura do Rio de Janeiro/Reprodução

A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou, no início de agosto, um plano de flexibilização gradual das medidas contra a Covid-19. Em 2 de setembro, o plano libera totalmente os eventos em ambientes abertos e permite a presença de 50% do público em estádios, danceterias, boates, casas de show e festas em locais fechados, desde que todas as pessoas comprovem que já foram totalmente vacinadas através do aplicativo Conecte Sus (veja aqui como obter o seu comprovante).

Em 17 de outubro, essa permissão é estendida para 100% de público imunizado. Em 15 de novembro, por fim, são retiradas todas as restrições de capacidade, distanciamento social e uso de máscara (exceto em transportes públicos e unidades de saúde). Desde abril, comércios, restaurantes, bares, shoppings e cinemas de todo o estado estão funcionando sem restrições de horários, mas com limitação de 40% do público e o distanciamento social de pelo menos dois metros. E resta torcer para que a variante delta não estrague os planos.

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    Fonte: Viagem e Turismo