Morador de Barueri, na Grande São Paulo, que vem com frequência à Flórida, o jovem Gustavo Souza da Silva, 23 anos, foi preso pela polícia civil no Brasil e será investigado também pela Interpol por envolvimento no tráfico com ramificações no exterior.

Na semana passada, a Polícia Civil de Presidente Prudente (Deinter 8) comunicou em nota que deteve 35 integrantes de uma organização criminosa, sendo 19 mulheres, durante a Operação Welfare, deflagrada na Capital, Grande São Paulo e cidades do interior do Estado.

Um dos detidos é Gustavo, que já morou na Flórida quando adolescente e se tornou cidadão americano. Segundo a reportagem, sua mãe é casada com um americano e hoje vive por aqui. Por ter a cidadania americana, segundo a polícia, e falar mais idiomas, ele é considerado um criminoso de porte diferenciado dentro do mundo do tráfico. Por isso, o caso está sendo investigado também pela polícia internacional.

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Segundo a nota da polícia federal, a ação teve como objetivo desarticular uma célula que usava o dinheiro do tráfico de drogas para atrair novos membros com a oferta de benefícios – a chamada “ajuda social” dentro do tráfico.

De acordo com reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, exibida na noite do domingo, 7, Gustavo ostentava carros de luxo, além de dinheiro e viagens nas redes sociais, e foi preso em operação da Polícia Civil na semana passada. Ele é suspeito de recolher dinheiro da venda de drogas para repassar à facção criminosa que age em São Paulo, chegando à soma de mais de R$800 mil reais, e receber comissão no esquema.

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As postagens com muito dinheiro, inclusive dólares, levantaram suspeitas.Mais ainda porque, segundo a polícia, ele não teria como bancar tamanha ostentação uma vez que não fez faculdade, não trabalha e não é de família rica. Ele conseguia bancar outros luxos, como baladas com bebida à vontade, carrões e motos esportivas

Segundo a polícia, o dinheiro vem da maior facção criminosa de São Paulo. A função dele no crime era recolher o dinheiro da venda de drogas e entregar para os chefes da quadrilha. A polícia descobriu que Gustavo pegava o dinheiro do tráfico com pelo menos 19 mulheres, a maioria da capital paulista. Elas são parentes de presos que comandam o tráfico.

Na quarta-feira, 3, depois de sete meses de investigação, a polícia prendeu 19 mulheres e quatro homens – um deles é Gustavo.
Em depoimento à polícia, Gustavo confessou o envolvimento no crime, mas disse que ganhava pouco para pegar o dinheiro do tráfico e que ficava tirando foto do dinheiro dos outros.

Os investigadores de São Paulo vão fazer uma parceria com a Interpol para descobrir se Gustavo praticou crimes nos Estados Unidos também. Ele pode ser condenado a 43 anos de cadeia.

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Fonte: Gazeta News