O dólar opera em alta e chegou a valer R$4 nesta segunda-feira, 12. A alta vem renovada pelo âmbito da guerra comercial entre Estados Unidos e China e de olho na tramitação de matérias econômicas no Congresso, como a Reforma da Previdência.

Na máxima do dia, bateu R$ 4,00, subindo 1,45%. Poucos minutos depois, voltou para R$ 3,99. Já o dólar turismo oscila entre R$3,97 para compra e R$4,21 para venda.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,33%, a R$ 3,93. Na semana passada, teve alta de 1,25%. Foi a quarta alta semanal consecutiva. No ano, o dólar teve alta acumulada de 1,70%.

Há menos de duas semanas o dólar comercial era negociado abaixo dos R$ 3,80, e a expectativa, pelo otimismo com o encaminhamento da reforma da Previdência, era de enfraquecimento da moeda americana. Mas o Brasil não está isolado do mundo.

Bastou o Federal Reserve (Fed) deixar incerto o processo de corte de juros nos Estados Unidos e o acirramento da guerra comercial entre Washington e Pequim para a cotação encostar nos R$ 4. A curtíssimo prazo, essa volatilidade deve continuar, o que exige planejamento redobrado de quem vai viajar para o exterior ou tem algum compromisso em moeda estrangeira.

Uma queda maior da cotação depende do maior fluxo de recursos para o Brasil. No entanto, embora a taxa de juros nos EUA esteja em queda, no Brasil a Selic cai em proporção maior — o Fed cortou o juro em 0,25 ponto percentua l, e o BC brasileiro, em 0,5 ponto.

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Fonte: Gazeta News