© Fornecido por Poder360

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou ao congresso um pedido de liberação de U$ 33 bilhões para uma nova assistência financeira para a Ucrânia que seria enviada até setembro. Caso concretizado, será o maior valor em assistência financeira enviado ao país desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

Desse valor, U$ 20,4 bilhões seria destinado ao fortalecimento militar do país. Além disso, os EUA junto a Otan (Organização Tratado Atlântico Norte) pretendem injetar no país assistências adicionais sob justificativa de proteção da segurança europeia. A Casa Branca informou que o valor possibilitará a que a defesa ucraniana possa se equipar com artilharia adicional, veículos blindados com capacidade anti-blindagem e antiaérea e melhorar a capacidade cibernética e os sistemas de defesa aérea.

Na carta enviada ao Congresso, Biden diz que defender a Ucrânia exigirá dos EUA e aliados um investimento adicional justificando a necessidade de enviar uma nova assistência ao país.  “O custo de não resistir a agressões violentas na Europa sempre foi maior do que o custo de se manter firme contra tais ataques”, disse Biden.

Além da assistência financeira à Ucrânia, Biden enviou ao Congresso uma proposta para aumentar a competência dos EUA para responsabilizar financeiramente a Rússia pelos danos causados no país.

“Essas propostas fortaleceriam nossa abordagem de todo o governo – juntamente com as de nossos parceiros internacionais – fornecendo medidas ampliadas e aceleradas para investigar, processar e confiscar ativos de oligarcas russos a serem usados ​​em benefício da Ucrânia”, diz trecho da carta.

No domingo (24.abr.2022), o secretário de Estado, Antony Blinken, fez sua 1ª visita a Kiev acompanhado do secretário de Defesa, Lloyd Austin. Na ocasião, Blinken prometeu ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky o envio de uma nova assistência militar de U$ 713 milhões a Ucrânia e outros países da região. A nova ajuda financeira eleva o valor total já repassado ao país desde o início do conflito para U$ 3,7 bilhões.

Fonte: MSN