Os Estados Unidos aceitarão a entrada de visitantes estrangeiros imunizados com vacinas contra Covid-19 autorizadas pelas agências reguladoras americanas ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) na noite de sexta-feira.

Segundo a agência, seis vacinas aprovadas pela Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), outro regulador sanitário americano, e listadas para uso emergencial pela OMS atendem aos critérios para que o visitante possa entrar nos EUA. Atualmente, a lista inclui os imunizantes CoronaVac, Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Janssen, Moderna e Sinopharm.

Em 20 de setembro, a Casa Branca anunciou que em novembro os EUA suspenderiam as restrições de viagens para viajantes de 33 países, incluindo China, Índia, Brasil e a maior parte da Europa, que estão totalmente vacinados contra Covid-19. Não especificou então quais vacinas seriam aceitas. Alguns países pressionaram o governo Biden para aceitar as vacinas aprovadas pela OMS, uma vez que as autorizadas pela FDA não são amplamente utilizadas em todos os países.

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Os americanos admitirão viajantes totalmente vacinados dos 26 chamados países europeus do Acordo de Schengen, bem como do Reino Unido, Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil. As restrições anteriores barraram a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram nesses países nos últimos 14 dias. O CDC disse ainda que no início da semana as empresas aéreas foram informadas sobre as novas regras para que pudessem atualizar seus sistemas de informações. O centro também disse que vai divulgar orientações e informações adicionais sobre as novas formas de acompanhamento epidemiológico dos viajantes internacionais.

O centro também deve detalhar regras para exceções, que incluem crianças ainda não elegíveis para vacinas, bem como para visitantes de países onde as vacinas não estão amplamente disponíveis. A administração também deve decidir se admite visitantes que fazem parte dos testes clínicos do Covid-19 ou se contraíram a doença recentemente e ainda não são elegíveis para vacinação.  // Agência Brasil.

Fonte: Brazilian Press