Foto7 Donald Trump Após subestimar surto, Trump prevê “vitória total” contra o coronavírus
“Nós devemos nos sacrificar juntos, pois estamos todos juntos nisso e passaremos juntos”, disse Trump

O Presidente pediu à população que se sacrifiquem juntos para combater a pandemia

Na quarta-feira (18), o Presidente Trump pediu à população que se sacrifiquem juntos para combater a pandemia de coronavírus, prevendo que os EUA alcançarão uma “vitória total”.

“Nós devemos nos sacrificar juntos, pois estamos todos juntos nisso e passaremos juntos. É o inimigo invisível que é sempre o inimigo mais difícil, o inimigo invisível, mas vamos derrotar o inimigo invisível. Acho que vamos fazer isso ainda mais rápido do que pensávamos e será uma vitória completa. Será uma vitória total”, afirmou o Presidente no briefing diário da Casa Branca sobre o coronavírus, que matou pelo menos 112 pessoas no país, incluindo 15 em Nova York.

Trump disse que também invocaria a “Lei de Produção de Defesa” para intensificar a produção de suprimentos médicos para combater o que ele chamou de vírus e elogiou a resposta da FEMA à luta. Ele acrescentou que um teste de “auto-cotonete” está em andamento.

“A FEMA agora está totalmente envolvida nos níveis mais altos. Hoje, a FEMA está atuando em todas as regiões. Estamos no nível um, sendo o nível um o mais alto”, afirmou o Presidente.

A notícia foi divulgada depois de uma reportagem do Wall Street Journal afirmar que a Casa Branca considerou emitir uma ordem executiva para expandir mais o uso de “drogas sob investigação” contra o vírus. Entretanto, o FDA se opôs, alertando que isso poderia representar riscos desnecessários para os pacientes, de acordo com um alto funcionário do governo, informou o jornal.

O pronunciamento ao mesmo tempo em que o Senado passou uma lei de resposta ao coronavírus aprovada na Câmara, na quarta-feira (18). Além disso, legisladores e o governo trabalharam nos bastidores para acelerar o envio de cheques às pessoas e verba emergencial para órgãos federais.

A legislação de quarta-feira aceleraria a entrega de testes para o vírus e proporcionaria licença médica paga aos trabalhadores, mas o foco em Washington-DC já mudou para a redação de uma lei muito mais ampla a qual injetaria centenas de bilhões de dólares na economia, proporcionando alívio para empresas fechadas e impedindo que as companhias aéreas quebrem. Somente o próximo pacote econômico poderia exceder US$ 1 trilhão, ou seja, um plano de resgate não visto desde a Grande Recessão.

Trump quer que os cheques sejam enviados ao público dentro de duas semanas e está pedindo ao Congresso que aprove o pacote de estímulo em questão de dias. No Capitólio, na quarta-feira (18), o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, preparou seus colegas para tomarem medidas sem precedentes para lidar com o impacto da epidemia na economia.

“Não vou adiar o Senado até aprovarmos um pacote muito mais ousado”, disse McConnell. “Não vamos embora até entregarmos”.

Ainda na quarta-feira (18), centenas de milhões de pessoas em todo o mundo estavam se ajustando para combater o surto de coronavírus, que não está apenas matando os idosos e vulneráveis, mas também ameaçando arrasar a economia por tempo prolongado. A doença que pulou de animais para seres humanos na China já infectou cerca de 200 mil pessoas e causou quase 8.500 mortes em 164 países, provocando bloqueios de emergência e liberações de verba nunca vistas desde a 2ª Guerra Mundial.

Fonte: Brazilian Voice