Nesta quarta-feira (13), aconteceu o segundo dia do polêmico julgamento entre Amber Heard e Johnny Depp. Os dois atores acusam-se em tribunal de difamação, ele diz que a ‘ex’ inventa ter sido vítima de violência doméstica e de abusos enquanto foram casados e ela mantém todas as acusações e pede que ele seja julgado por continuar a mentir em relação aos supostos crimes que cometeu.

Johnny Depp, de 58 anos, é apresentado pelos advogados da modelo e atriz como um “monstro”, com “ataques de raiva” provocados pelo excessivo consumo de álcool e drogas.

Elaine Bredehoft, advogada de Amber Heard, afirma que “esse monstro aparecia quando bebia ou usava drogas”, como álcool, medicamentos, cocaína, ecstasy e cogumelos alucinógenos. 

Era durante esses episódios de raiva que ele atacava verbalmente, psicologicamente, fisicamente e sexualmente” Amber Heard, assegura, tornado público um macabro abuso sexual, supostamente, cometido por Johnny Depp.

A mesma advogada revela que durante uma viagem à Austrália, em 2015, o ator arrastou a agora ex-mulher pelo chão, deu-lhe um soco, um chute e depois “penetrou-a com uma garrafa de licor“. 

Amber Heard era nessa época inseparável do seu kit de maquiagem, as pinturas serviam para esconder os hematomas no rosto. Ainda assim, estes foram registados em “fotos chocantes”, que mostram “contusões, lábios partidos, cabelo arrancado” e que supostamente serão usadas em tribunal. 

Por outro lado, Johnny Depp contou com a defesa da família da ex-mulher. A irmã de Amber Heard, Christi Dembrowski, surgiu na audiência para alegar que a irmã sempre foi uma jovem “conflituosa”, que “exagerava” nos problemas de drogas e álcool do marido e o chamava de “velho gordo”.

Os advogados do ator falam em acusações falsas de Amber Heard, com um efeito “devastador” na carreira de Johnny Depp e numa suposta vingança da modelo por ele ter pedido o divórcio (em 2016). 

Vale lembrar que as acusações de difamação entre o ex-casal surgiram depois de Amber Heard ter publicado no The Washington Post um artigo no qual se apresenta como uma “figura pública que representa a violência doméstica”.