SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta sexta-feira (24), o suspeito de matar Hugo Leonardo Ribeiro de Oliveira, mais conhecido como Léo Mídia, integrante da comissão de Carnaval da Beija-Flor. Segundo a polícia, o suspeito pintou o cabelo para despistar os agentes e teria confessado o crime após ser detido. A reportagem tenta confirmar a identidade do acusado com a Polícia Civil.

A prisão aconteceu no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, e foi feita em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido contra ele por crime de homicídio, com base nas investigações da unidade policial. Léo Mídia foi morto com golpes de faca em sua casa, na estrada Doutor Manuel Reis, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, na última quarta (22).

A polícia chegou ao suspeito com ajuda de câmeras de segurança da rua. Equipes localizaram uma residência a 200 metros da casa da vítima, onde residia o ex-companheiro do suspeito. Nas imagens gravadas, o autor aparece entrando na rua e retornando cerca de 10 minutos depois do crime.
As investigações demonstraram que o suspeito esteve no imóvel, saiu e retornou sangrando na madrugada. O material genético foi arrecadado e será confrontado com o DNA encontrado na casa da vítima.

Em depoimento, o ex-companheiro do suspeito informou que os dois tinham rompido o relacionamento. No entanto, naquela noite o acusado teria passado a noite em sua casa. Ainda no depoimento, o homem disse que acordou na madrugada, viu o suspeito tomando banho e reparou que havia sangue nele. Ao confrontá-lo, ele teria dito que era de um ferimento na porta.

A polícia descobriu que, logo depois do crime, o suspeito pediu ao ex-namorado para que pintasse seu cabelo, que estava louro, de preto. Logo depois ele pegou algumas roupas e fugiu.

Após ser detido, ele confessou o crime e alegou ter mantido relações sexuais com Léo. Ele afirmou que a vítima que lhe prometia vantagem financeira, mas nunca havia lhe dado nada.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado contou ainda que teria ligado para a vítima poucos minutos antes do crime e, por isso, o portão estava aberto. Houve luta corporal, e ele ainda roubou o telefone celular de Léo e a quantia de R$ 1 mil.