Antes de Tsegai fugir da Eritreia e fazer a viagem de um mês aos Estados Unidos para pedir…

Antes de Tsegai fugir da Eritreia e fazer a viagem de um mês aos Estados Unidos para pedir asilo, sua visão era de um país colorido que via pela TV. A América era o tipo de lugar onde as pessoas podiam ser recebidas, sem nada, e conseguir mudar suas vidas.

Mas quando o jovem de 30 anos chegou no ano passado, no dia de Natal, as autoridades algemaram seus pulsos e tornozelos e o levaram a uma instalação do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), onde passou oito meses detido.

O imigrante deu uma entrevista ao Los Angeles Times e pediu para que fosse identificado apenas pelo primeiro nome, com medo de perseguição.

“Eu não esperava, então foi uma experiência muito assustadora”, disse ele através de um intérprete.

Uma organização sem fins lucrativos pagou a fiança de US $ 25.000 de Tsegai e, em 8 de setembro, ele foi libertado da Adelanto ICE Processing Facility e mudou-se para uma igreja episcopal duas horas a leste de Los Angeles.

“Agora que saí das instalações do ICE, posso ver a verdadeira América que imaginei”, disse ele. “Há tanta gentileza, há tanta coisa boa fora das instalações do ICE”.

Tsegai faz parte de um número crescente de imigrantes em todo o país que encontram refúgio temporário em casas de culto esvaziadas pela pandemia do coronavírus, após serem libertados de centros de detenção.

Com a eleição do presidente Donald Trump e a subsequente aplicação linha-dura contra a imigração ilegal, as congregações se mobilizaram para proteger aqueles que consideravam merecedores de ficar. O ICE tem uma política antiga de evitar atividades de fiscalização em “locais sensíveis”, incluindo igrejas.

A ação adotada recentemente é que algumas pessoas permanecem nas propriedades da igreja por meses ou anos para evitar a prisão pelo ICE.

Os imigrantes temem serem deportados se saírem destes locais. Com a eleição de Joe Biden, as esperanças de as políticas mudarão aumentaram.

Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times