A redação do Brazilian Times frequentemente produz matérias sobre histórias de brasileiros…
A redação do Brazilian Times frequentemente produz matérias sobre histórias de brasileiros que fazem a diferença na américa. Dessa vez, além de fazer a diferença, trouxemos a história de um jovem extremamente inspirador e que, sem dúvidas, ouviremos falar muito seu nome em um futuro breve.
Erick Anthony Silva tem 19 anos e é filho da brasileira Elenice Silveira e do brasileiro José Silva, mas nasceu nos Estados Unidos. Ele foi admitido, recentemente, na Harvard University. Soma-se a isso, Erick é cantor e compositor.
De acordo com a mãe dele, o jovem sempre foi disciplinado e mesmo estudando em escola pública até o segundo ano de High School, participava de todas as oportunidades que lhe eram oferecidas pelas escolas. Muito esforçado, sempre falava que a mãe iria ter orgulho dele. E ela, é claro, tem e muito.
Nós conversamos com Erick para conhecer um pouco mais sua história e todos os fatores que contribuíram para sua admissão em Harvard. Confira!
BT- Desde pequeno você queria estudar em Harvard?
Erick- Meu sonho de estudar em Harvard começou no meu segundo ano do ensino médio quando me transferi da High School de Somerville para uma escola particular, Belmont Hill School em Belmont, MA.
BT- Já pensou em qual área de estudos pretende seguir?
Erick- Ainda estou um pouco indeciso, mas eu pretendo fazer dois cursos: Economia como o meu curso principal, e Psicologia como um curso secundário (Major in Economics, and Minor in Psychology
BT- Porque você acredita que conseguiu ser admitido em Harvard mesmo sendo de escola pública parte considerável de sua vida?
Erick- Desde pequeno eu sempre me esforcei muito para trazer felicidade aos meus pais e família – que chegaram aqui com sonhos grandes de melhorar a vida deles e dos seus filhos, em um país completamente estrangeiro. Isso sempre me deu a força que eu precisava quando às vezes me cansava de estudar. Eu me lembro das noites que a minha mãe limpava o chão dos seus patrões como house cleaner, e as inúmeras horas que meu pai passava trabalhando com carros na sua oficina mecânica. Isso me ajudou muito, e realmente foi uma combinação do apoio da família e o esforço meu que eu consegui, mesmo sendo de uma escola pública originalmente.
BT- Quando recebeu a notícia da admissão? Como foi a sensação? Quem te deu a notícia?
Erick- Quando eu recebi a notícia de admissão foi uma sensação inexplicável. Eu recebi a notícia às 7:00 da noite com a minha família ao meu redor, e a notícia pelo o meu computador. Foi uma sensação de imensa felicidade, como se eu finalmente alcancei o “finish line”, que na verdade é o começo de tudo!
BT- Quais atividades extracurriculares você era envolvido no ensino médio?
Erick- Eu joguei futebol durante minha carreira inteira no ensino médio, e fui o capitão do time da Belmont Hill no meu último ano do ensino médio. Também joguei basquete e fiz parte do time de atletismo
BT- Você passou em outras instituições fora de Harvard?
Erick- A Harvard foi a única escola que eu decidi aplicar, e graças a Deus tive bastante sorte e passei. Foi uma decisão difícil de fazer, mas eu sabia que iria acrescentar minhas chances em passar em Harvard.
BT- Tem alguém que é sua referência? Que você se inspira?
Erick- Minhas maiores inspirações são os meus pais. Tudo que eles já passaram e as batalhas que eles tiveram que superar para que eu chegasse a esse ponto sempre me inspira. Eu não tenho alguém que sirva como minha referência, mas eu só sei que todo dia que eu acordo, sadio e bem, é um novo capítulo que eu possa continuar aproximando a melhor versão do Erick Silva possível. Um dia, eu quero ser uma inspiração para milhares de meninos e meninas que também cresceram em ambientes difíceis e que eles possam também terem certeza que tudo que você se esforça a fazer, você será capaz e vitorioso. Eu acho que isso é minha maior inspiração, um desejo de sempre querer ajudar o próximo.
BT- Como se vê daqui a 10 anos?
Erick- Daqui 10 anos, eu me vejo bem financeiramente, mas muito mais importante que isso, eu me vejo ajudando a minha família inteira. Eu quero ajudar os meus familiares que moram no Brasil, e também aqueles que moram aqui comigo. Sem eles eu nunca estaria nesse ponto na minha vida. Eu me vejo trabalhando duro para conquistar o mercado americano, talvez com o meu próprio negócio, mas sempre ajudando aqueles que são de condições mais humildes. Eu quero um dia poder mudar a vida de muitos familiares, e também crianças que sonham como eu sonhava.Para acompanhar o brasileiro, siga as redes sociais. Instagram: @eazyemoreland e Facebook: /erick.a.silva.526
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Fonte: Redação Brazilian Times
Fonte: Brazilian Times