A empresa United Services Group Inc. (USG) foi multada em $335 mil por classificar…

A empresa United Services Group Inc. (USG) foi multada em $335 mil por classificar funcionários como trabalhadores independentes, violar a lei de licença médica (sick days) e não manter arquivos organizados. A decisão é da Procuradoria Geral do Estado, após investigação que durou três anos, e foi iniciada a pedido do Grupo Mulher Brasileira (GMB), do Centro do Trabalhador do Metrowest – Casa e do Greater Boston Legal Services (GBLS). 

Dois trabalhadores beneficiados pela medida são membros do GMB e três da Casa. Apesar de apenas cinco trabalhadores terem feito a denúncia, 200 outros, em todo o país serão também beneficiados porque a empresa usava a mesma estratégia em seus escritórios em outros estados.

Para a organizadora Lídia Ferreira, do GMB “a determinação e a persistência dos trabalhadores envolvidos de fazerem a queixa e aguardar o resultado, sabendo que beneficiaria outros trabalhadores, demonstra a importância de lutar pelo seu direito próprio de trabalhador apesar das dificuldades”. Lidia apontou algumas das dificuldades, como a de “provar as horas trabalhadas, enquanto vence o desafio de viver sabendo que não recebe um salário digno e sem poder prover pela própria família, que muitas vezes está longe”. 

Para Diego Low, do Centro do Trabalhador do Metrowest, a decisão mostra que as tentativas da empresa de burlar a lei não vigoraram. Por exemplo, a United usava cheques de outra empresa para pagar os trabalhadores como uma forma de camuflar que eram funcionários da empresa. Diego lamentou, no entanto, que a falta de arquivos adequados tenha impedido que outras violações fossem comprovadas.

A United era contratada da rede de supermercados Whole Foods para fazer limpeza em suas lojas. Durante o decorrer do processo o Whole Food cancelou o contrato com a USG, cujo presidente e tesoureiro, Edivaldo Reis, admitiu os erros e concordou em pagar a penalidade.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times