O Grupo Mulher Brasileira manifesta sua mais profunda preocupação com a notícia publicada no…

O Grupo Mulher Brasileira manifesta sua mais profunda preocupação com a notícia publicada no jornal The Boston Globe, pela colunista Yvonne Abraham, baseada em processo aberto pelo Departamento de Trabalho, de que a polícia de Boston ajudou oficiais de imigração a prender um trabalhador hondurenho acidentado no trabalho.

“Estamos preocupadas, decepcionadas e zangadas”, disse Heloisa Maria Galvão, diretora-executiva do GMB. “O prefeito Martin Walsh sempre se colocou ao lado dos imigrantes, abriu as portas da Prefeitura de Boston para imigrantes com medo de serem pegos pela imigração somente porque não têm documento, mas neste caso se colocou ao lado da polícia. Prefeito Walsh, como você espera que a população confie em você, na sua administração e na força policial”?

O Departamento de Trabalho está processando o empregador, Construtora Tara, por retaliação. O Sindicato das Liberdades Civis (UCLU) está pedindo explicações da polícia de Boston e nós queremos que o prefeito Walsh explique como sua administração permite que a polícia proteja um mau empregador contra um trabalhador machucado, injustiçado e perseguido?

O Grupo Mulher Brasileira reafirma seu compromisso com a justiça e a proteção de todos os imigrantes independente de status imigratório. Trabalhadores precisam ter confiança no sistema legal e nas autoridades policiais, que existem para nos proteger e proteger nossas comunidades. Se não confiamos na polícia e na administração das nossas cidades, em quem vamos confiar?

Nossa população não deve ter medo de denunciar maus empregadores. No caso do trabalhador José Paz, ele ficou sob a custódia da imigração por 12 dias, com dores e sem medicação, mas ele foi solto, seu processo corre e o próprio Departamento de Trabalho decidiu processar o empregador. A justiça não falha se nós lutamos juntas e não deixarmos o medo nos paralisar. O Grupo Mulher Brasileira está ao seu lado nessa luta.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times