Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico, que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios.

Cartaz do evento de Hamilton de Holanda

Aos 42 anos, 37 dos quais dedicados à música, Hamilton de Holanda carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Essa identidade o permite transitar com tranquilidade pelas mais diferentes formações (solo, duo, trio, quarteto, quinteto, orquestra), consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”.

Hoje, 17 anos depois de adicionar duas cordas extras – 10 no total -, reinventa o bandolim e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim e de conceber formações com uma nova instrumentação. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de “Jimmy Hendrix do bandolim”.

A busca de Hamilton não é pelo novo, e sim por uma música focada na beleza e na espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, e o importante não é o passado, nem o futuro, mas, sim, a intercessão onde esses dois se confundem, a vida no momento presente, no “é”, no aqui e agora. Ao lado de seu empresário/parceiro artístico Marcos Portinari, juntos há 11 anos, as ideias fervilham, fluem livremente, e os projetos não param. Há pouco mais de três anos, criaram o Baile do Almeidinha, gafieira contemporânea que traz no currículo cerca de 70 edições e mais de uma centena de convidados ilustres.

Hamilton é um músico de estilo único. Passeia por diversos gêneros tendo o bandolim como aglutinador de ideias. O choro é sua primeira referência: seu primeiro repertório era composto por músicas de artistas como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth. A atmosfera sem raízes na Brasília onde cresceu o fez se apropriar das mais diferentes tradições culturais com muito samba, frevo e bossa nova, entre outros estilos. A Música Popular Brasileira é a sua matriz desde o início. A paixão e comprometimento com essa herança musical nacional é tão grande que, a partir de sua iniciativa, no ano 2000 foi criado o Dia Nacional do Choro, que é comemorado em 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.

Em sua trajetória consta o prêmio de melhor instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias – erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Com seu primeiro CD solo “01 byte 10 cordas”, que também foi o primeiro CD de bandolim 10 solo do mundo, recebeu o título CHOC de uma das mais importantes publicações europeias de música, “Le Monde de la Musique”.

Hamilton participou também de importantes solenidades, no Brasil e no mundo, sendo convidado a tocar para presidentes e autoridades. Da imprensa francesa, recebeu carinhosamente o título de “Príncipe do Bandolim”, e da brasileira,“Rei”, pela Revista Bravo. Em janeiro de 2005, no Midem, principal feira de música do mundo, fez o show de lançamento oficial das comemorações do ano do Brasil na França. Celebrou o centenário da imigração japonesa no Brasil, tocou o Hino Nacional nos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro e participou da abertura dos primeiros Jogos Mundiais Indígenas, entre outras solenidades.

O bandolinista foi diversas vezes indicado ao Latin Grammy e levou o troféu em duas edições: em 2016, na categoria Melhor Disco Instrumental com ‘Samba de Chico’, e em 2015, na categoria Melhor Canção Brasileira, com ‘Bossa Negra’, parceria com Diogo Nogueira e Marcos Portinari. Onze de seus discos figuram nas listas de indicações do prêmio: ‘Brasilianos’ (entre os melhores discos instrumentais no Latin Grammy 2007), ‘Brasilianos 2’ (entre os melhores discos de jazz de 2008), ‘Luz da Aurora’, parceria com Yamandu Costa (indicado ao Melhor Disco Instrumental de 2010), ‘Brasilianos 3’ (nas categorias Melhor Disco Instrumental e Melhor Engenharia de Som de 2012), ‘Hamilton de Holanda Trio’ (indicado entre os melhores discos de música instrumental na edição de 2013), ‘Caprichos’ (indicado ao Grammy de 2014 como Melhor Disco Instrumental), ‘Bossa Negra’ (Melhor Disco de Samba/Pagode de 2015; indicado e premiado como Melhor Canção Brasileira de 2015), ‘Baile do Almeidinha’ (indicado ao Latin Grammy 2015 como Melhor Engenharia de Som) e ‘Samba de Chico’ (nominado ao Latin Grammy 2016 como Melhor Disco de Música Instrumental e Melhor Engenharia de Som). Hamilton de Holanda e Marcos Portinari foram indicados entre os Melhores Produtores de 2017 com ‘Casa de Bituca’. E, em 2018, ‘Jacob 10ZZ’ recebeu a indicação na categoria Melhor Disco Instrumental.

Com uma carreira sólida, o bandolinista vem se apresentando em diversos eventos e festivais de grande importância no Brasil e no mundo. Já dividiu o palco com Wynton Marsalis, Hermeto Pascoal, John Paul Jones (Led Zepellin), Milton Nascimento, Chico Buarque, Chucho Valdes, Egberto Gismonti, Zeca Pagodinho, Stefano Bollani, Djavan, Richard Galliano, Marisa Monte, Alcione, Maria Bethânia, Dave Matthews Band e Seu Jorge, entre outros, além de ter participado de uma noite singular com os músicos do Buena Vista Social Club. Consta também na sua discografia participações especiais nos CDs/DVDs de artistas como Maria Bethânia, Djavan, Cesaria Évora, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Zélia Duncan, Dona Ivone Lara, Ivan Lins e João Bosco.

Em constante produção, Hamilton enfileira 37 lançamentos em 37 anos de música. Em 2016, o Baile do Almeidinha celebrou quatro anos e ganhou uma versão infantil, o Bailinho do Almeidinha. A edição de estreia contou com o lançamento do disco infanto-juvenil ‘Alegria’, gravado em parceria com a Orquestra do Estado do Mato Grosso, regida pelo maestro Leandro Carvalho. No primeiro semestre de 2016, ao lado do seu Trio, o bandolinista estreou o premiado ‘Samba de Chico’. Na sequência, lançou o DVD ‘Mundo de Pixinguinha’, que traz a inédita abordagem para a obra de Pixinguinha, com interpretações originais das composições e com a participação de consagrados nomes do jazz e da música instrumental internacional. No segundo semestre, Hamilton de Holanda comemorou 10 anos de seu premiado Quinteto com a gravação do disco ‘Casa de Bituca’, que lançou em parceria com a Biscoito Fino. O trabalho homenageia o cancioneiro de Milton Nascimento, no ano em que o compositor mineiro celebra 75 anos de vida.

O bandolinista iniciou o ano de 2018 com a estreia de Som da Imagem, projeto autoral que une música ao vivo e imagens do cotidiano projetadas. Em paralelo, pelas comemorações do centenário de Jacob do Bandolim, Hamilton tece um trabalho com qualidade à altura do homenageado. Em parceria com a Deck, acaba de lançar o box de luxo ‘Hamilton de Holanda toca Jacob do Bandolim’, com quatro discos de identidades completamente diferentes, que exaltam o preciosismo do mestre: ‘Jacob 10ZZ’, ‘Jacob Bossa’, ‘Jacob Black’ e ‘Jacob Baby’. O primeiro deles foi indicado ao Latin Grammy 2018.

ASSESSORIA DE IMPRENSA HAMILTON DE HOLANDA

Miriam Roia | [email protected] | (21) 99142-0018

Vivi Drumond | [email protected] | (21) 98756-7742

Fonte: Redação – Brazilian Times

Fonte: Brazilian Times