Maluh Santos publicou em suas redes sociais uma campanha no Go Fund Me para arrecadar US$10 mil em prol de Marcinho

No dia 25 de abril, as autoridades de Massachusetts realizaram a prisão de 14 pessoas envolvidas em tráfico de armas e drogas e sequestros. Todas, supostamente, fazem parte de uma gangue chamada de Primeiro Comando de Massachusetts (PCM). De acordo com um comunicado emitido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o grupo seria liderado pelo mineiro Márcio Costa, de 28 anos, também conhecido como Marcinho.

O jornal Brazilian Globe entrevistou Maluh Santos, namorada de Marcinho, e o Brazilian Times vai reproduzir parte da entrevista. A jovem, que autorizou a publicação da entrevista, revelou detalhes sobre a vida do namorado e desmentiu a história de que ele seja o líder da gangue.

Maluh afirma que Marcinho “sempre foi uma pessoa boa, que gostava de ver o bem do próximo”. De acordo com a namorada, ele tem duas filhas e nunca deixou faltar nada para elas. “Ele nunca prejudicou ninguém e jamais faria isso”, afirma. “Ele tem um coração bom e sempre vai ter”, continua.

A namorada continua em sua entrevista e diz que Marcinho também sempre compreendeu a Palavra de Deus e frequentava a igreja, “mas acabou se envolvendo com as pessoas erradas”.

Campanha foi criada há pouco tempo

Marcinho trabalhava na área de construção.

Maluh ressalta que iniciou uma campanha para arrecadar fundos e ajudar o namorado a pagar pelos custos de advogado e taxas judiciais. “Eu, a família do Marcinho e até ele, ficaríamos muito contentes com qualquer forma de ajuda”, fala.

Ela abriu uma página no site Go Fund Me, no dia 28 de abril, com o objetivo de arrecadar US$10 mil. Mas até a tarde desta quinta-feira, dia 02, nenhuma doação havia sido registrada. Mas vários comentários criticaram a campanha por visar ajudar um suposto criminoso. “Esse ai e um criminoso, líder de um bando de safados em MA. Tomara que fique para sempre preso! É bandido e sem vergonha. O pior e ver uma mulher pedindo dinheiro para esse criminoso”, escreveu uma internauta identificada por Cristina.

Em relação ao fato das autoridades apontarem Marcinho como líder de uma gangue que traficava drogas e armas, Maluh afirma que “maior parte das acusações não são verdades e que tudo está sobrando para ele”.

Maluh acrescenta que o namorado nunca se considerou líder de nenhum grupo e “não dava atenção quando as pessoas o chamavam de chefe ou paizão”.

Apesar de negar que o namorado seja o líder do grupo, Maluh conta que o nome Primeiro Comando de Massachusetts “começou como uma brincadeira que terminou com a história atual”. De acordo com ela, a maioria dos envolvidos é formada por jovens que achava que a brincadeira não daria em nada. “PMC não é sério e jamais será”, afirma.

Em relação à acusação de que a gangue poderia estar envolvida em assassinatos, Maluh afirma que o namorado jamais teria coragem de matar alguém. “Ele nunca teria coragem de fazer alguma coisa assim. Ninguém do ‘PCM’ cometeu nenhum tipo de assassinato”, continua.

Ela afirma que a comunidade não pode tomar conclusões precipitadas e que o namorado é uma pessoa de bom coração. “Se você não o conhece, não julgue”, finaliza.

Fonte: Redação Brazilian Times

Fonte: Brazilian Times