Os ativistas Ester Sanches-Naek e Dário Galvão, preocupados com o novo decreto sobre…

Os ativistas Ester Sanches-Naek e Dário Galvão, preocupados com o novo decreto sobre restrições de viagens e que entrou em vigor no dia 30 de dezembro, enviaram uma carta ao Presidente Jair Bolsonaro e relataram os prejuízos que isso tem causado para brasileiros que vivem em diversas partes do mundo.

De acordo com o documento, muitas pessoas estão desesperadas nos aeroportos tentando embarcar para o Brasil e não podem devido ao novo decreto que exige a apresentação de um teste de Covid-19 feito72 horas antes do embarque e que tenha dado negativo.

Este decreto foi feito há menos de uma semana e de acordo com os ativistas, pelo menos 90% dos viajantes não receberam mais informações sobre o assunto. “Muitos destes querem voltar para a sua residência fixa no Brasil, alguns sem condições financeiras para continuar no exterior”, escreveram os ativistas.

Eles citaram um exemplo no Japão, baseado em informações recebidas do líder brasileiro Carlos Shinoda (ex-presidente do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior – CRBE). “Lá, existem os brasileiros que compraram suas passagens há um ano, quando ainda não se falavam em pandemia, ou os quem comprou recentemente, terão que pagar até US $ 1,500 fazer o teste que são agendados dentro de duas semanas e para remarcar as passagens é cobrado uma taxa de US $400. Isto é absolutamente inviável para muitos especialmente as famílias com dois ou mais membros”, continuaram.

Os ativistas pediram ao presidente Bolsonaro a possibilidade de verificar, junto ao Ministério da Saúde, à Vice-Presidência da República e ao Itamaraty, meios para ajudar estes milhares de brasileiros. Ester destacou que manteve uma conversa com Patricia Lourenço, funcionária do consulado-geral do Brasil em Hartford (Connecticut). O objetivo era obter mais informações e se as pessoas que estavam no aeroporto no dia 29 poderiam viajar sem os testes já que o decreto entraria em vigor no dia seguinte.

Mas isso seria impossível, pois quem embarcaria no dia 29, chegaria ao Brasil dia 30, data em que o decreto entrou em vigor. Desta forma, todos eram obrigados a apresentar o teste.

Outra informação que os ativistas relataram na carta é que o teste rápido não é válido e citaram o caso de Sirlene Ribeiro que tentou embarcar com o teste rápido em mãos e viu o sonho de reencontrar a mãe jogado por terra. “Por gentileza, ajude os nossos compatriotas mundo afora a voltarem para a sua Pátria amada. Sabemos que o momento é muito delicado e toda precaução é importante, mas eles não podem ficar desamparados, em aeroportos com frio, com fome e acima de tudo sem dinheiro para se virarem enquanto esperam os testes”, finalizaram.

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Fonte: Brazilian Times