A morte de dois brasileiros em South San Francisco, na Califórnia, no último dia 22 de…

A morte de dois brasileiros em South San Francisco, na Califórnia, no último dia 22 de dezembro, chocou toda a comunidade nos Estados Unidos. A suspeita é que Geraldo Nunes tenha matado a namorada, Lídia Lúcia Ferreira Borges, de 28 anos, e cometido suicídio na sequência.

Amiga de Lídia, com quem dividia apartamento há um ano, a também brasileira Andressa de Moraes contou, em entrevista ao programa Lado a Lado com a Verdade, apresentado pelo repórter investigativo Thathyanno Desa, contou detalhes da relação deles e da noite do crime.

Andressa contou que as duas trabalhavam juntas até dois meses atrás, quando Lídia começou o próprio negócio. “Estava muito feliz. Ela comentava que foi um ano maravilhoso e só tinha a agradecer. Estava cheia de planos, cheia de vida, como sempre foi”, revela.

A amiga revela que na segunda-feira, dia anterior ao crime, as duas, e mais uma outra moça que morava com elas, jantaram em casa. Na sequência, Lídia foi para o quarto. Foi a última vez que elas se viram. “Na terça, ela acordou cedo. Pelas 7 e meia, ela saiu de casa. O dia foi normal. Por volta de meio dia, a gente precisou falar com ela. Ela não respondeu a mensagem. A gente achou estranho, já que ela sempre respondia muito rápido. Chegamos em casa às 4 da tarde. Eu não estava me sentindo bem. Tomei um analgésico e dormi. E ela disse que estava preocupada com a Lídia. E eu também. E ficamos pensando em hipóteses. Talvez o carro tivesse quebrado. Talvez tivesse saído com alguém depois do trabalho. Deu 11 da noite e ela não chegou. A nossa amiga lembrou que a Lídia ia fazer a unha, ligou para a manicure, e descobriu que ela não tinha ido ao agendamento. E a Lídia era uma mulher muito responsável. Passou o tempo e ela não chegava”, conta.

As duas procuraram em hospitais e olharam as notícias, na esperança de encontrar informações. Até que foram até a polícia, onde fizeram um boletim de ocorrência. “O policial ligou no IML, hospitais e cadeias de San Francisco. E não tinha nenhuma ocorrência. Foi uma coincidência a gente ter citado o nome dele [Geraldo], quando a gente foi fazer a ocorrência. Não acreditava que tivesse acontecido nada do tipo. Achava que ela tinha batido o carro. Para nós, era uma coisa que não fazia sentido”, revela.

“Colocamos fotos nos grupos de WhatsApp. E um amigo nosso em comum, perguntou o que a gente achou que podia ter acontecido. A gente citou o nome do Geraldo. E esse amigo disse que ligaram para ele, dizendo que um rapaz de apelido Geraldinho, que trabalhava em uma pizzaria, tinha matado a namorada e cometido suicídio. Ficamos em choque, e mesmo com as evidências apontando, a gente não acreditou. Fomos na pizzaria para ver se era esse rapaz. Mesmo com as evidências. E falaram que era ele. Mas a gente não acredita. A gente fica esperando que a Lívia suba as escadas gritando ‘hey guys’. Só quem conhecia para saber a boa energia que ela passava. E desde então, nós não temos mais informações. A polícia não passa informações, só para a família. E está tudo difícil por causa da Covid”, completa.

Andressa contou também, que Geraldo e Lídia viviam uma relação abusiva. “Ele perseguia ela. Várias vezes, a gente pediu que ela fosse à policia, desse queixa dele. Mas ela tinha um coração muito bom. E vai um alerta para todas as mulheres que acham que o cara não tem coragem de fazer. A gente nunca imaginou que ia acontecer isso com alguém tão próximo de nós. Que não se calem. Estamos há tento tempo lutando pelos nossos direitos. Quantas outras vão morrer para que seja diferente. E é indignação”.

Mesmo assim, ela disse que Geraldo passava uma outra imagem. “Ele ajudou na mudança, ajudou a montar móveis. Frequentou a casa. Se mostrava uma pessoa muito tranquila. Prestativa, muito prestativa. Nunca deixou nenhum sinal que fosse fazer isso. Nunca deixou mensagem. Dizia que queria ser amigo dela, que se importava com ela”, disse.

“Mas se passava por outras pessoas em mensagem. Dizia que era manicure que estava chegando em San Francisco. E depois cancelava o número. Ele sabia os passos dela, a roupa que ela estava vestindo. Ele vigiava os passos dela. Conhecia o funcionamento da nossa casa. Ficava o tempo inteiro rodeando ela. Mas o que deixou mais nervosa, foi uns 10 dias antes. Ela estava em um posto de gasolina abastecendo. Ela olhou para trás e ele estava ali. Ela perguntou porque ele estava seguindo ela, e ele disse que não. Disse que era o caminho dele. Mas nós sabemos que não”, completa. (fonte: Globe News USA)

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Fonte: Brazilian Times