Um supervisor em uma casa de grupo contratada pelo Departamento de Crianças Jovens e Famílias…

Um supervisor em uma casa de grupo contratada pelo Departamento de Crianças Jovens e Famílias de Rhode Island (RI DCYF) que repetidamente traficou sexualmente uma menina desaparecida de 17 anos foi sentenciado a 10 anos de prisão federal.

A sentença foi anunciada por Peter C. Fitzhugh, agente especial encarregado do Homeland Security Investigations HSI e Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) de Boston, Aaron L. Weisman, Procurador dos Estados Unidos para o distrito de Rhode Island e o coronel Michael J. Winquist, Chefe do Departamento de Polícia de Cranston (RI).

“Nós aplaudimos o resultado deste caso”, disse Peter. “Não há crime mais perturbador do que a exploração sexual de crianças. Este caso foi ainda mais detestável, uma vez que a vítima visada pelo perpetrador era uma jovem vulnerável em situação de risco e aos cuidados do Estado”.

De acordo com documentos judiciais e informações apresentadas ao tribunal, Reysean Williams, 28, com a ajuda de outro indivíduo, identificado como Leonardo Gomes, 20 anos, de Pawtucket, traficou sexualmente a jovem de 17 anos em Rhode Island, Massachusetts e em Long Island, New York. Eles publicaram anúncios e fotos da adolescente no site “Backpage.com”.

Os anúncios foram descobertos por agentes da HSI em Providence e por detetives do Departamento de Polícia de Cranston (RI).

Williams encontrou Gomes pela primeira vez quando era seu supervisor, em uma residência, em Pawtucket, RI, contratada para prestar serviços de cuidados para a agência da juventude estadual.

Depois que Gomes foi libertado da custódia do órgão estatal, Williams o recrutou para participar da operação de tráfico sexual.

Williams costumava usar uma caminhonete estatal para encontrar com Gomes e coletar os lucros do tráfico sexual.

Para determinar onde a vítima estava sendo traficada, os agentes responderam a um número de telefone listado nos anúncios no Backpage.com para marcar um encontro com a adolescente de 17 anos em um apartamento estabelecido pela Cranston Police.

A vítima e uma companheira foram presas quando chegaram ao apartamento. Gomes foi encontrado sentado em um veículo em frente ao apartamento e também foi preso. Williams foi localizado e preso cerca de uma semana depois.

A investigação determinou que no início de março de 2017, a vítima conheceu Williams e concordou em fazer “jogadas” para ele como uma forma de ganhar dinheiro. Ela disse aos investigadores que, de meados de março a meados de abril, costumava fazer cerca de seis programas por dia, mas às vezes até 10 por dia.

A vítima disse que muitas vezes Gomes a levava a vários locais para realizar atos sexuais em troca de dinheiro, na área metropolitana de Providence, e em Massachusetts em um veículo fornecido por Williams.

A vítima também foi levada por Gomes e Williams para locais tão distantes, na região do North Shore de Boston e em Long Island para realizar atos sexuais em troca de dinheiro. Os quartos do hotel foram pagos em dinheiro por Williams. Todo o dinheiro pago a jovem foi entregue a Gomes e Williams, e nada era compartilhado com ela.

Reysean Williams declarou-se culpada em 30 de novembro de 2018 por tráfico sexual de uma criança e foi sentenciada a 10 anos de prisão federal a ser seguida por cinco anos de liberdade supervisionada, em 9 de maio de 2019. Leandro Gomes declarou-se culpado, em 30 de novembro de 2018, pelas viagens interestaduais com a intenção de se envolver em atividades sexuais criminosas. Ele foi condenado em 15 de março de 2019, a 36 meses de prisão, seguidos por 10 anos de libertação supervisionada.

Este caso foi investigado pelo escritório de Providence, Rhode Island, a HSI Boston e pelo Departamento de Polícia de Cranston (R.I.). Os casos foram processados ​​pelo escritório do Procurador dos Estados Unidos para o distrito de Rhode Island, Aaron L. Weisman.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times