Por Da Redação

access_time 22 fev 2017, 08h10 – Publicado em 18 out 2016, 13h15

Venice Beach, uma das regiões mais famosas de Los Angeles, pode ser decepcionante se você não souber aonde ir

Venice Beach, uma das praias mais famosas dos Estados Unidos, pode ser uma grande decepção. O lugar é cheio de mítica: ali surgiram o The Doors e o Jane’s Addiction, além do skate moderno com os Z-Boys e o movimento halterofilista liderado por Arnold Schwarzenegger. Mas hoje Venice Beach é uma farofada de vendedores hippies, artistas de rua, lojas de camisetas e muitos sem-teto. Claro, as palmeiras cinematográficas continuam lá, o calçadão é bacana para andar de bicicleta, e a areia é limpa. Mas, no geral, o passeio termina com gosto de cilada (sem contar que a água é fria mesmo no verão e cheia de algas).

Acontece que muitos visitam a praia sem saber que, a dez minutos de caminhada a partir do calçadão, está a rua mais cool dos Estados Unidos, e comprovado pela presença dos hipsters mais descolados (e gatos) da Califórnia. Anote: Abbot Kinney Boulevard. Ela é composta de seis quarteirões repletos de lojas, restaurantes e bares estilosos.

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Recentemente, com a ida do escritório do Google (eles ficam no prédio em formato de binóculo na 340 Main Street) e de outras empresas de tecnologia, Venice ficou ainda mais hype. Muita gente já começou a reclamar dos aluguéis que subiram, e algumas lojas já se mandaram dali para lugares mais em conta.

Aqui você não vai encontrar Gap ou Victoria¿s Secret. Tudo tem cara de butique, como nas dos chapéus vintage da Westbrook Maker e na papelaria sofisticada Urbanic Paper. Há lojas para bebês, como a Kid Firefly, e para cachorros, como a The Modern Dog. Dá para começar o dia no Another Kind of Sunrise, uma banquinha só de cereais orgânicos, e almoçar no bistrô Gjelina. Para encerrar o dia, e talvez cruzar com surfistas bronzeados, vale uma parada para uma cerveja no bar tradicional The Brig.

Fernanda Ezabella acha que Venice continua hype, mas sem beach

Fernanda Ezabella acha que Venice continua hype, mas sem beach (foto: arquivo pessoal)

Texto publicado na edição 226 da revista Viagem e Turismo (agosto/2014)

Fonte: Viagem e Turismo