15/01/201802h00O casal de aposentados Luiz Henrique Cardoso, 60, e Nilva Cardoso, 54, estão acostumados a montar seu guarda-sol na praia da Enseada, em Guarujá, sempre no mesmo ponto durante a temporada de verão, quando deixam Bauru, (a 343 km de São Paulo), para descansar no litoral.
A rotina praiana incluía pedir porções de peixe e carne seca no quiosque do Severino, quando a fome apertava. Neste ano, porém, ao pisarem na areia, procuraram, mas não acharam Severino, que foi parar em outro ponto mais distante na praia.
No lugar, está funcionando um novo quiosque. Apesar do costume, o casal não quis sair a procura das porções de outros verões e decidiu pedir o tira-gosto aos novos garçons. “No começo, estranhamos”, diz Nilva.
Assim como o casal, outros banhistas acostumados a frequentar a praia da Enseada se viram em meio a uma verdadeira dança dos quiosques neste verão desde que a que funcionavam na areia para atender a um acordo estabelecido entre a Prefeitura de Guarujá e a União, que exigiu maior disciplina para a ocupação do terreno sobre o qual tem domínio, onde os comércios funcionavam, na faixa de areia.

Fonte: Folha de S.Paulo